Há tempos que eu vinha sentindo que a Ásia tava me chamando, sabe?! Rs. Falei isso várias vezes, com várias pessoas! Sonhei (acordada) com vários roteiros, com vários países diferentes, com várias possibilidades - é.. são muitos “vários” mesmo rs.
Quem acompanha o blog sabe que eu tenho o costume de postar o roteiro das viagens que faço. Só que dessa vez minha ideia não era fazer um post com o roteiro geral da viagem, mas sim posts específico pra cada país. Só que tanta, mas taaaaaaaanta gente me pediu o roteiro dessa viagem que fui "obrigada" a escrever! haha
Antes de mais nada preciso confessar que esse não era exatamente o MEU roteiro ideal não! Se eu tivesse organizado tudo desde o início EU teria feito diferente. Mas é que eu caí num grupo já formado com um roteiro praticamente pronto. Um colega me chamou pra viajar com ele e alguns amigos. Fiquei meio receosa porque não conhecia ninguém além dele e de outra colega e também porque era um grupo grande, na época menos de 10 pessoas e eu já achava muita gente. Só que o grupo cresceu ainda mais e no final éramos 17! Isso mesmo de-zes-se-te pessoas!! Tinha pesadelos só de pensar como seria conviver tanto tempo (1 mês) com tanta gente!
Só que minha vontade de conhecer a Ásia era tanta que resolvi encarar mesmo assim! Me joguei! Fui com um grupo enorme que eu mal conhecia pra fazer um roteiro que não era exatamente o que eu queria! Resultado? A viagem foi incrível! Muito mais do que eu imaginei que pudesse ser! E o mais bacana de tudo é que tive a oportunidade de conhecer lugares que não eram prioridade pra mim (como Cingapura e Malásia, por exemplo) e que, portanto, eu não colocaria no meu roteiro, mas que eu curti muito! Mas, principalmente, pela oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas, o que só deixou a viagem muito mais agradável!
E eu descobri várias vantagens em se viajar com muita gente. Uma delas é que quase sempre eu encontrava alguém que queria fazer o mesmo que eu! E quando não rolava, eu fazia as coisas sozinha, de boa também!Assim, eu ficava transitando entre grupos maiores e menores de acordo com os interesses comuns. Até porque ficar todo mundo junto o tempo todo seria impossível e super estressante! Afinal de contas são expectativas, gostos, estilos de vida e de viagem, interesses, objetivos, idades, ânimo beeem diferentes! Mas o saldo foi super positivo!
Lógico que rolou uma afinidade maior com algumas pessoas do que com outras. Principalmente pelos interesses (e desinteresses) comuns e também pelo estilo de viagem! O engraçado é que parecia que já era amiga de longa data de alguns, rolou uma sintomia muito boa, uma amizade verdadeiramente sincera! Não tem nada melhor do que encontrar pessoas que compartilham a mesma paixão de viagens! Tanto é que outros planos de viagem já estão sendo colocados em prática! Adoro! rs
Como eu já disse, o roteiro não era exatametne o que eu sonhava (queria, pelo menos, Laos e Vietnã aí também) mas, hoje, eu já não mudaria praticamente nada nesse roteiro que fizemos! Se eu tivesse mais tempo, acrescentaria outros lugares, mas mudar mesmo, eu não mudaria! Acho que a viagem foi tão incrível que dá até dó de pensar em mexer! rs. O foco agora é voltar - logo, eu espero - pra visitar os lugares que ficaram de fora dessa vez.
Tivemos outros 3 dias inteiros na cidade o que eu, particularmente, achei pouquíssimo! Tivemos que fazer escolhas e eliminar muita coisa do roteiro, infelizmente. Acabamos focando apenas na parte antiga da cidade. Como era nossa 1ª vez na Ásia, quisemos priorizar os templos que seriam um grande diferencial pra gente.
Assim, conhecemos vários templos, dos quais eu destaco o
Grand Palace e o
Wat Pho. Se tiver pouco tempo e tiver que escolher, vá neles! Outros templos que eu também gostei bastante foram o
Wat Saket (ou
Golden Mount) e do
Wat Benchamabophit (ou Templo de Mármore). Mas também merecem uma visita o
Wat Ratchanatdaram, o
Wat Traimit, onde fica o maior Buda de ouro maciço do mundo, o
Wat Indra Viharn que tem um Buda de pé , o
Wat Suthat que fica em frente ao
The Giant Swing e o
Wat Arun, o tal templo que fica do outro lado de rio e que fez parte da nossa vista durante o jantar de natal, todo bonitão e iluminado.
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Budas dourados no Wat Pho |
Já como programas noturnos, eu destaco a famosíssima Khao San Road e sua vizinha
Rambuttri. Além do
Asiatique The Riverfront, pra se ter uma vista bonita do rio e claro, um
rooftop. pra uma vista de toda a cidade. Eu visitei o
Sky Bar, que é um dos mais famosos da cidade. Inclusive, fiz um post sobre ele, dá uma lida
aqui.
Dentre os bate e volta a partir de Bangkok, a melhor opção, sem dúvida, é Ayutthaya, antiga capital tailandesa e hoje Patrimônio Mundial da Humanidade.
AS PRAIAS TAILANDESAS
Optamos por dividir nossa estadia em 2 praias diferentes:
Railay Beach e
Ko Phi Phi. Tanto pra uma, quanto pra outra, a melhor maneira de se chegar a partir de Bangkok é voando para
Krabi, cidade da qual as 2 praias fazem parte. De lá é preciso pegar um barco/
ferry/catamarã/
long tail/
whatever. Veja mais detalhes
nesse post.
RAILAY BEACH
Railay fica bem próxima de
Krabi, coisa de meia horinha de
long tail só. Tanto que muita gente prefere se hospedar em
Krabi e fazer bate e volta! Apesar das opções de hospedagem serem menores e os preços maiores, preferimos ficar em
Railay mesmo pra curtir melhor o lugar! E eu adorei!
Mas um pessoal do grupo não curtiu tanto, acho que pra eles o ideal teria sido ficar em
Krabi mesmo. Ou nem isso! É que Railay é aquele tipo de lugar pacato, com muita natureza e pouca infraestrtura. Bem do jeitinho que eu gosto! Mas não é todo mundo que curte! Enfim, gosto é gosto...
Passamos 3 dias em Railay. Além das belas praias de lá, com destaque especial pra Pranang Beach, nós também fizemos passeios de barco para Hong Island e também um passeio chamado de 4 ilhas que incluem Tup Island, Chicken Island, Poda Island.
Ficamos hospedados no
Viewpoint Resort que é um pouco antigo, mas nos atendeu muito bem.
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A linda Pranang Beach, em Railay. Tailândia |
KO PHI PHI
De Railay Beach pegamos um barco direto para Phi Phi. Ao contrário do que muita gente pensa, não é preciso voltar pra Krabi pra depois ir pra Phi Phi. Nesse post eu dei todas as dicas de
Como chegar em Phi Phi.
Passamos a virada do ano em Phi Phi e achei bem legal. Rolou uma festa gratuita na praia, bem no estilo das festas de
réveillon brasileiras mesmo. Com turistas pulando 7 ondinhas e tudo mais. Além disso, tiveram várias outras festas espalhadas pela ilha, muitos bares com música ao vivo e tudo mais. Bem animado!
Além de conhecer as praias de
Phi Phi, nós também fizemos passeios de barco para
Bamboo Island e pra
Monkey Beach. Além da famosa
Maya Bay, a estrela do filme "A Praia", que fomos 2 vezes. A 1ª vez num passeio que sai no fim do dia e pega a praia super vazia, apesar de sem sol, e de quebra ainda tem a opção de nadar com planctôns no cair da noite. E a 2ª vez contratamos um
long tail (barco típico) privativo e saímos bem cedo pra tentar fugir das multidões.
Nós ficamos hospedados no
Panmanee Hotel que tinha sido inaugurado poucos meses antes.
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A famosa Maya Bay, em Phi Phi, na Tailândia |
A grande maioria do nosso grupo comprou o
ticket para apenas um dia de visita, eu comprei o de 3 dias e recomendo que façam o mesmo! Com um dia você irá conhecer
Angkor Wat e também alguns outros templos. Mas tem tanto, mas tanto lugar legal lá que se você tiver tempo, recomendo que conheça o máximo possível! Caso contrário, vá um dia apenas e aproveite o máximo que puder! Se conseguir ainda ver o nascer e o pôr do sol, melhor! Terá uma experiência mais completa. Eu falei nesse post, como é o
nascer do sol no Angkor Wat.
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Alguns dos vários templos do Complexo de Angkor |
Os templos mais próximos ficam a cerca de 7km da cidade, mas existem outros bem mais distantes, então você precisará de um transporte tanto pra chegar lá, quanto pra se locomover entre um e outro templo. Se tiver disposição, você pode alugar uma bike, ou então uma moto, mas já adianto que o calor é de matar (e olha que eu fui no inverno). Opções sem muito esforço seriam um
tuk tuk ou uma van com ar condicionado que, obviamente é opção mais cara. Nós optamos pelo
tuk tuk, pagamos 15 dólares pelo "carro", e o cara ficou por nossa conta o dia inteirinho! Contratamos o serviço com o pessoal que ficava em frente ao nosso hotel, o
Tanei Boutique Villa (sugiro que façam o mesmo, negociem direto com eles pra ter certeza que eles ficarão com todo o dinheiro e o hotel não vai interceptar nada).
O hotel era super bem localizado, pertinho do
Night Market e da famosa
Pub Street, a rua dos bares e restaurantes de
Siem Reap. Uma parte do grupo ficou no
Blossoming Romduol Lodge que funciona tanto quanto hotel, mas também como hostel com quartos compartilhados. Nós pagamos 26 dólares pelo quarto duplo no
Tanei (o que deu mais ou menos 40 reais por cabeça por dia). O preço do
Blossoming como hotel é basicamente o mesmo, a diferença fica nos quartos compartilhados que são mais baratos.
Tendo tempo e querendo fazer algo diferente que vá além dos templos, sugiro o passeio por Kompong Phluk, uma vila flutuante próxima a Siem Reap, pra conhecer um pouco da comunidade que vive, literalmente, dentro d'água. Lá você irá conhecer um pouco mais do Camboja real que inclui muita pobreza, mas muita gente simpática e com sorriso no rosto também! É uma experiência e tanto, pra fazer pensar e agradecer! Aproveite e vá no fim do dia pra assistir a um por do sol incrível!
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Vila flutuante em Siem Reap |
Ahhh e "detalhe" importantíssimo:
brasileiros precisam de visto pra entrar no Camboja. Você pode tirá-lo na chegada mesmo ou então antecipadamente, pela internet, o que eu recomendo pra evitar filas. O site oficial é esse:
www.evisa.gov.kh. O processo é rápido, fácil e super tranquilo!
Saímos de uma país paupérrimo como o Camboja e desembarcamos na rica Cingapura (ou Singapura, como queiram). Preciso nem dizer que foi um choque cultural, né?! Cingapura é uma cidade linda, moderna, limpa, um espetáculo! Bonito de se ver! À noite então a cidade se transforma! Não deixe de fazer um passeio de barco noturno se encantar ainda mais com a cidade, ela consegue ficar ainda mais linda! É de encher os olhos e cair o queixo!
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Cingapura; linda de dia e à noite! |
Cingapura é conectada por linhas de metrô e é super fácil ir de um lugar a outro. Mas não deixe também de caminhar pela cidade, e apreciar toda sua beleza da região, tanto de dia quanto à noite, em especial ali pela área do Marina Bay, o hotel mais famoso de Cingapura! Não por acaso! É lá, no 57° andar, que fica a piscina mais alta do mundo! Simplesmente um escândalo essa borda infinita com vista da cidade! 😍
Bom, mas a piscina é exclusividade dos hóspedes do hotel! Nós, pobres mortais, se quisermos ter a vista lá de cima (sem a piscina, claro) temos que pagar 22 dólares de Cingapura, o que dá quase 50 reais. Se for subir - o que eu recomendo - deixe pra fazer isso no fim do dia pra ver o pôr do sol e a vista durante o dia e à noite! Vale a pena!
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Vista de Cingapura do alto do Marina Bay |
Aproveite que está por ali mesmo e, quando descer, conheça o shopping que faz parte do hotel! Um espetáculo! Tem até um riozinho que corre dentro dele onde é possível fazer um passeio de gôndola! eu não sou muito fã de shoppings não mas, se tiver tempo, vale a visita! Fique de olho no horário pra não perder o show de luzes que acontece ali de frente ao hotel e ao shopping todos os dias às 20h, 21:30. Sexta e sábado anda rola uma sessão extra às 23h.
Outro lugar que merece uma visita durante o dia e outra à noite é o
Gardens by the Bay. Vá primeiro durante o dia para passear por ali, subir nas
SuperGrove Trees e visitar as estufas. E depois volte à noite para assistir ao
show de luzes e som que acontece todos os dias às 19:45 e às 20:45. Outra opção noturna é a
Clarke Quay, uma área super bacana e descolada, cheia de restaurantes, bares e baladinhas. É aqui que a noite de Cingapura acontece!
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Gardens by the bay de dia e à noite! |
Outros lugares interessantes a serem visitados na cidade são a China Town, que é super bonitinha, arrumadinha e tem uns templos bem bacanas e a Little India. Cingapura também tem uma versão da Universal Studios. Logicamente é uma versão menorzinha da original, mas uma parte do grupo foi e adorou as montanhas russas e os brinquedos! A Universal fica na ilha de Sentosa, que é outro lugar que muita gente vai pra passar o dia. Eu não fui porque não achei que seria lá muito interessante não!
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Pelas ruas de Little India e China Town em Cingapura |
Algumas pessoas (poderosas rs) do nosso grupo ficaram hospedadas lá no
Marina Bay (depois eu conto tudinho aqui o que elas acharam de lá). Mas a maioria ficou no
Hotel Boss, que não é aquele luxo todo do
Marina Bay, óóóóbvio, mas que é bem bacaninha! Só achei o quarto um tanto quanto apertado, mas isso é o de menos! A cama era confortável, banheiro e chuveiros bons, hotel bonito, moderno, limpo, piscina boa e bem localizado. Caro pros padrões asiáticos, mas com um preço até bom em termos de Cingapura, onde tudo, principalmente hospedagem, é caro! Pagamos 100 dólares de Cingapura no quarto duplo, o que dá uns 110 reais por pessoa. Ainda teve parte do grupo que se hospedou no hostel
Traveller@SG e ficou em quarto compartilhado pagando bem menos, claro!
Depois de Cingapura nosso grupão se dividiu. A maior parte do pessoal foi pra
Hong Kong. E de lá voltaram pro Brasil. E eu segui viagem apenas com mais 5 meninas pra
Myanmar. Mas antes, disso, fizemos uma escala de 20 e poucas horas em
Kuala Lumpur, na
Malásia.
KUALA LUMPUR
Nosso tempo na
Malásia foi curtinho mas deu pra conhecer os principais pontos turísticos da capital
Kuala Lumpur. Chegamos no fim da tarde, só deixamos as coisas no hotel e fomos conhecer o principal atrativo da cidade, as
Petronas Towers! Liiiindas!
É possível subir até o topo, mas nós nos contentamos com a vista só de baixo! Quer dizer, na verdade, preferimos subir na
KL Tower, outra torre famosa da cidade. Primeiro porque ela tem uma vista linda das
Petronas e segundo porque lá tem um chão de vidro, na verdade é uma caixa toda de vidro e que é muuuito bacana!
Ainda não cansadas das Petronas, fomos até o
Sky Bar, que fica no
Hotel Traders, e tem uma vista ainda mais bonita das Petronas. Inclusive, se eu fosse você me hospedaria lá! rs. Imagina dormir e acordar com aquela vista maravilhosa? Sem falar que os hóspedes do hotel têm lugar reservado e privilegiado nas mesas do
Sky Bar.
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As lindas das Petronas Towers são o principal cartão postal de Kuala Lumpur |
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As Petronas Towers vistas de vários ângulos diferentes |
Bom, mas eu mesmo fiquei hospedada no hotel
China Town Inn que, como o próprio nome já diz, fica bem no meio da
China Town. Taí o lugar pra você fazer compras na cidade! O hotel é bem simples, mas tem o básico necessário. E pelo precinho que nós pagamos (73
ringgits num quarto duplo, o que dá pouco mais de 25 reais por pessoa), super valeu a pena!
Na manhã seguinte, fomos conhecer outro importante atrativo da cidade: as
Batu Caves, que ficam a cerca de uma hora de trem de
Kuala Lumpur. O local é um templo hindu que fica localizado dentro de uma caverna. Pra chegar lá é preciso subir mais de 270 degraus que, aliado ao calor que faz por lá, deixa tudo ainda mais cansativo! Logo na entrada do local fica uma enorme e impressionante estátua do
Deus Murugan (considerado o Deus da Guerra). Saiba mais sobre as
Batu Caves,
nesse post.
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Batu Caves |
Da Malásia, então, partimos para o último país da viagem: Myanmar!
Myanmar, antiga Birmânia (ou Burma, em inglês) é um país que já estava fazendo parte do meu imaginário há um certo tempo! Eu me encantava pelas fotos e histórias de outras pessoas que haviam viajado pra lá! Como o país abriu para o turismo recentemente, eu estava muito curiosa pra conhecê-lo ainda sem a super influência devastadora do capitalismo selvagem! E foi uma experiência pra lá de enriquecedora! Autêntica, verdadeira, emocionante, simplesmente incrível! Não tenho palavras pra descrever os dias lindos que passei no país e o quão maravilhosas são as pessoas de lá! Nunca vi isso na vida! Dá até um aperto no coração quando eu lembro! Foi lindo!
YANGON
Nosso 1° destino foi Yangon, cidade que foi capital do país até 2006. Apesar de ser uma cidade grande, Yangon ainda conserva ares de pequena, com uma povo simples, simpático e super amigável. Visitamos vários templos e nenhum deles era exatamente uma atração turística. Aliás, vimos poucos turistas, a grande maioria das pessoas ali eram locais! Lembram que na Tailândia, Wat significava templo? Pois é, em Myanmar, eles são chamados de Pagodas, ou Pagodes.
A Nga Htat Gyi Pagoda, por exemplo, é um templo super tranquilo e pouquíssimo frequentado por turistas. Quase em frente fica a Chauk Htat Gyi Pagoda, templo famoso por abrigar o maior Buda reclinado do mundo! Sim, ele é maior (e também achei mais bonito) que o de Bangkok. No centro da cidade se destaca a Sule Pagoda com mais de 2 mil anos de existência!!!! Mas o grande destaque é a Shwedagon Pagoda, um dos templos mais impressionantes que vi em toda viagem! E olha que vimos foi templo, viu? O lugar é simplesmente maravilhoso! E tem uma energia incrível! Chegamos no fim da tarde e só saímos de lá quando a noite já tinha caído por completo! Vimos o local se transformando e ficando ainda mais surreal todo iluminado, à noite! Sugiram que façam o mesmo!
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Templos de Yangon |
Em
Yangon ficamos hospedadas em hotéis diferentes, um no início da viagem e outro no final. É que como
Bagan (a outra cidade que visitamos em
Myanar), não tem voo internacional, tivemos que voltar para
Yangon para sair do país. Então, passamos 2 noites no
Merchant Art Boutique Hotel que tem uma vista liiiinda da
Shwedagon Pagoda do terraço do hotel, onde fica um restaurante super bacana também! A diária num quarto duplo foi R$ 120, ou seja, R$60 por pessoa.
Quando voltamos, nos hospedamos no hostel
Backpacker, que fica bem próximo (coisa de 2 quarteirões) da
Sule Pagoda que também fica linda com a iluminação noturna. Nós ficamos num quarto quádruplo que era compartilhado mas fechamos só pra nós 4! E o bacana desse quarto é que as camas não eram um beliche tradicional. Pra ir pra cama de cima, havia uma escada de verdade! Muito bacana. E as camas eram bem confortáveis, o quarto limpo, com banheiro privativo e o preço excelente (16 mil
kyats, ou 37 reais, pela cama).
BAGAN
De Yangon fomos para Bagan, cidade com mais de 2 mil templos (há quem diga que são 4 mil). Bagan é um daqueles lugares difíceis de explicar, só estando lá pra sentir! Não há foto, nem vídeo, nem palavras capazes de descrever o que vivemos lá! É surreal!
A cidade em si é pequena, simples e espalhada. Existem 3 áreas de hospedagem:
Old Bagan, onde ficam os hotéis e resorts mais chiques e caros,
Nyaung U, onde ficam os hotéis mais baratos e vários restaurantes e
New Bagan, que é uma área intermediária e foi onde nós nos hospedamos. Ficamos no hotel
The Floral Breeze e pagamos 60 dólares em cada quarto duplo o que (agora em janeiro de 2017), deu mais ou menos 95 reais por pessoa. Tinha até uns hotéis mais baratos, mas optamos em ficar em um que tivesse piscina. e que fosse bem localizado pra não ficar dependendo de táxi pra saira à noite, por exemplo.
Vi muita gente falando que o calor era tão insuportável que eles voltavam no meio da tarde pra descansar e só voltavam quando o sol abaixava, então um hotel com piscina era essencial! Mas nem usei, não fez esse calor todo não. Inclusive, à noite fazia até frio! Eu sei, fomos em janeiro, e janeiro é inverno por lá. Mas era inverno também em todos os outros países que passamos e mesmo assim fazia um calor absurdo! Enfim, independente da piscina, o hotel era bem bacana, bonito, confortável, café da manhã ótimo, pessoal simpático e também muito bem localizado! Dava pra ir a pé pra todos os restaurantes de New Bagan. E pra melhorar ainda tinha um local de aluguel de "bike elétrica" (que na verdade é uma motinha), bem em frente!
Gente, e o que dizer dessa motinha? 💓
Eu simplesmente ameeeeeeei explorar Bagan sobre 2 rodas! Achei tão, mas tão legal que eu poderia passar diiiiias assim sem me cansar! É uma sensação tão incrível de liberdade, sabe? Pra mim, não teve coisa melhor do que me "perder" pelas estradas de terras e ir descobrindo os lugares! Era cada templo mais diferente que o outro, um grandes, outros pequenos, uns super bem conservados, outros nem tanto, uns lotados, outros completamente vazios! Muuuito legal!
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Explorando Bagan de "bike elétrica", vulgo, "motinha" |
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Surra de templos em Bagan |
Olha, se eu fosse você faria o mesmo! Alugava uma motinha e saía sem rumo pra desbravar Bagan! rs. Mas assim, eu sei que cada um é de um jeito! Algumas das minhas amigas não se sentiram tão à vontade assim nas motinhas como. Ficaram inseguras e não relaxaram muito! Uma delas, inclusive, travou! Tentou, tentou, mas não conseguiu de jeito nenhum sair do lugar! Foi frustante, coitada!
Bom, se você também não curte muito a ideia, outra opção seria alugar uma bicicleta comum mesmo. Mas aí eu já aviso: tem que ter disposição. As distâncias são um tanto quanto consideráveis, então pra quem não tem costume de pedalar pode ser cansativo! Sem falar que em alguns lugares a areia é fofa e dificulta bem (a motinha vivia derrapando rs)! E também é bom considerar o calor! Janeiro pode não ser tãoooo quente quanto os outros meses, mas faz um calorzinho, ainda mais debaixo do sol quente! Imagina nos outros meses? De toda forma, é uma das opções mais populares e eu vi muita gente pedalando por lá!
Quem não quiser esforço nenhum, também pode contratar um táxi. Dá pra fechar um dia com ele ou apenas pedir pra te levar e buscar em um lugar específico! Mas não dá pra rodar tudo lá de táxi, tem muito lugar que carro não vai, tipo as estradas de terra fofa que eu comentei! Aí só mesmo à pé ou de bike, seja comum ou elétrica. E existe também uma caminhonetezinha adaptada, tipo um pau de arara, que carrega turistas e locais pra lá e pra cá! Mas ele tem trajetos já definidos e só roda nas estradas mesmo. Então pra ir para os templos principais e/ou aqueles ficam na estrada ou próximos a ela, é de boa!
De outubro/novembro até o março/abril é a temporada de balões em Bagan. Se não tiver cacife, como eu não tive, pra andar de balão (algo em torno de 350 dólares), deixe a preguiça de lá e acorde cedo pra ver o sol nascer! Uma das cenas mais lindas que eu já vi na vida! É surreal a beleza daquele lugar pipocado de balões colorindo o céu! De chorar!
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O nascer do sol em Bagan! Surreal de tão lindo! |
E pra fechar com chave de ouro, ainda tivemos a grande oportunidade de participar da cerimônia onde os meninos iniciam suas vidas como pequenos monges! Lindo presenciar um momento tão incrível e único como esse! Sorte enorme de estar no lugar certo, na hora certa! E o mais bacana de tudo é o quanto fomos bem recebidas! Os birmaneses são incrivelmente receptivos, simpáticos, carismáticos e tudo de melhor! Não bastasse o país ser tão lindo, seu povo consegue ser ainda mais maravilhoso!
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Coisa mais maravilhosa esses meninos enfeitados |
É por essas e outras que Myanmar vai ficar marcado pra sempre no meu coração! Que lugar especial, viu?! 💗
Ahhh.. faltou falar de uma informação importante:
pra conhecer Myanmar, brasileiros precisam de visto. Ao contrário do Camboja, onde também é possível tirar o visto na chegada, em Myanmar você já precisa chegar com o visto. A forma mais fácil de tirá-lo é pela internet através do site
evisa.moip.gov.mm. Antes mesmo de embarcar, a cia aérea já vai te pedir os documentos, visto, reserva de hotel e passagem de volta.
Falando nisso, fizemos os vôos internos com a
Air KBZ, uma das cias aéreas locais e, pelo menos quando eu estava programando a viagem, a única que tem um site que funciona (beeem mais ou menos e vive fora do ar, mas funciona) e onde é possível fazer a compra online. Parece que nas outras você precisa do intermédio de alguma agência local pra conseguir efetuar a compra.
Já os outros vôos que fizemos entre os países foram, na grande maioria dos casos, feitos pela
AirAsia, uma das
low costs mais populares da Ásia. Um ou outro vôo fizemos com outras cias aéreas mas, em geral, os preços da Air Asia eram imbatíveis. Só fique atento a
bagagem não está incluída no valor da passagem. Só é permitido que você vá com uma mala de mão de até 7kgs. Acima disso e se quiser despachar, terá que pagar um valor extra que varia conforme o peso e o trajeto. 15kgs é um valor, 20kg é outro e por aí vai... (Pra saber mais, leia:
Como se locomover na Tailândia).
Pra finalizar, só
mais 2 dicas importantes:
- Muita, mas muita gente costuma passar mal numa viagem como essa. Intoxicação alimentar é algo super comum e conheço várias pessoas que precisaram ficar internadas! Por isso, nem pense em viajar sem seguro viagem! Porque você nunca sabe se irá mesmo precisar ou não! Melhor não arriscar. Eu uso e recomendo os serviços da Real Seguro Viagem, que trabalha com as principais seguradoras do mercado.
- Eu passei todos os dias da viagem super conectada com o chip da Easy Sim 4You que funciona em mais de 140 países no mundo. Adquiri o chip aqui mesmo no Brasil e já cheguei lá com internet! Melhor coisa coisa que fiz! É libertador ter internet o tempo todo, não apenas para atualizar as redes sociais e manter contato com a família e amigos do Brasil, mas também para falar com as próprias pessoas que estão viajando com você. Como estávamos em um grupo grande, sempre nos separávamos para fazer coisas diferentes, e com internet era muito mais fácil combinar de nos encontrarmos. Além disso, é possível usar mapas pra se localizar e andar pela cidade, chamar táxi e Uber, procurar restaurantes, pesquisar algo no Google, usar o Skype pra fazer ligações, entre outras tantas coisas! A partir de agora, eu nunca mais viajo sem internet!
Ufa...
Acho que é isso! Ainda tenho muuuuuuuuuita coisa pra contar e muitos detalhes e dicas pra dar! Mas se eu falar tudo aqui o post vai ficar ainda mais gigantesco! A ideia desse era apenas dar uma noção geral mesmo! Quem tiver dúvidas é só mandar aqui nos comentários mesmo!
👍
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Linda a sua viagem!Love it!! Quanto custou por alto?
ResponderExcluirBeijos
Marcelina